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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Beata Maria Francisca Schevrier, Virgem e Fundadora




Maria Francisca Schevrier nasceu em Aachen, na Alemanha, no dia 3 de janeiro de 1819, filha de Juan Enrique e Luisa Migeon. Depois da morte de sua mãe, em 1832, tomou o costume de socorrer aos pobres em suas necessidades e de ensinar-lhes o catecismo.

Em um ambiente novo indiferente, às vezes hostil, porque a burguesia ostentava uma atitude volteriana, Maria Francisca não poupava esforços e nem se deixava vencer por nenhum temor e encontrou ajuda para o seu projeto em um sacerdote de sua paróquia.

A Congregação das Irmãs Franciscanas dos Pobres existe ainda hoje graças à singular figura de Francisca Schervier. Desde a juventude sentia profunda atração pela vida e obra de São Francisco de Assis. Filha de um fabricante de agulhas de costura na época da revolução industrial, Francisca costumava distribuir roupa e comida aos operários de seu pai, ciente das condições de pobreza e opressão em que eles viviam e trabalhavam. Ainda adolescente, essa experiência acabou decidindo o seu futuro. Era já muito afeita à oração e ansiava por ajudar os pobres e doentes da vizinhança, uma ousadia para a época em que as jovens de família não podiam sair de casa desacompanhadas. Certo dia, ajoelhada em oração diante do Crucifixo, como ela escreveu, anos depois: “Senti arder em mim a chama de um santo amor ao próximo.” E foi aí que começou a história das Irmãs Franciscanas.

Em junho de 1844, Francisca entrou para a Ordem Terceira de São Francisco, fundada pelo próprio santo para reunir seus seguidores leigos. Ela já voluntariava em sua paróquia, servindo sopa aos pobres, mas foi no Domingo de Pentecostes, 11 de maio de 1845 que, em resposta ao chamado divino de salvar almas e curar as feridas de Jesus no próximo, ela fundou, com quatro amigas, a Congregação das Irmãs Franciscanas dos Pobres, dando início à nossa missão.

À medida que desempenhavam seus ministérios, Francisca e suas Irmãs foram se conscientizando cada vez mais radicalmente da mão de Deus que as levava a serem instrumentos de cura e de paz para toda gente. Ou como Francisca escreveu em sua autobiografia: 
“Nos pobres e sofredores reconheci meu Divino Salvador tão claramente como se O houvesse visto com meus próprios olhos!” Assim, o carisma da Bem-Aventurada Francisca de reconhecer Cristo nos pobres e sofredores para neles curar as Suas feridas continua sendo o lema e a missão das Irmãs Franciscanas dos Pobres.
Maria Franciscana morreu no dia 14 de dezembro de 1876 em  Aachen. Tinha 58 anos. A cidade em peso foi ao seu funeral e a chorou porque ela era muito querida e amada por todos, especialmente os pobres e pequeninos.

Um comentário:

Mauro Moreira Gabardo OFS disse...

Tenho uma frase dela como um lema para a minha vida. "Nada resiste ao Amor e a Oração." Este pensamento me dá muita força e alegria, nas provações e desafios do dia a dia do cristão. Sou Franciscano Secular e agradeço ao exemplo maravilhoso da Beata Maria Francisca Schervier. Paz e Bem!

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