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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Beatas Maria Eva da Providência Noiszewska e Maria Marta de Jesus Wolowska, virgens da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição e mártires

     


          Em Slonim, na Polônia, Beatas Maria Eva da Providência Noiszewska e Maria Marta de Jesus Wolowska, virgens da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição e mártires, que, por manter a fé no tempo da ocupação da Polônia durante a guerra, foram fuziladas.
             Estas duas religiosas da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria foram presas durante a noite de 18 para 19 de dezembro de 1942 na cidade de Slonim, em que sua congregação tinha uma casa, e na manhã foram levadas para as cercanias da cidade, na colina chamada Góra Pietralewicka, onde foram fuziladas por ódio à fé. O papa João Paulo II as beatificou em 13 de junho de 1999.
     Bogumila Noiszewska nasceu em 11 de junho de 1885 em Osaniszki, Lituânia, no seio de uma família polonesa; era a mais velha de onze irmãos. Passou sua infância e primeira adolescência em Duneburg e Tula. Terminado o curso médio, estudou medicina, em que chegou a doutorar-se, e na 1ª. Guerra Mundial trabalhou nos hospitais militares com grande entrega e dedicação, aproveitando seu contato com os feridos para aproximá-los de Deus e infundir-lhes sentimentos religiosos.
     Confiou a direção de sua alma ao venerável servo de Deus Segismundo Lozinski (+ 1932), mais tarde bispo de Pinks. A ele confiou seu desejo de se tornar religiosa, porém não foi senão em 1919 que pode concretizar seu anelo entrando na Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria. Em 12 de maio de 1920 recebeu o hábito religioso e tomou o nome de Irmã Maria Eva da Providência. Em 12 de maio de 1921 emitiu a profissão temporária e em 16 de julho de 1927 a profissão perpétua.
     Um de seus destinos foi a casa de Jazlowiek onde foi educadora, médica dos alunos e diretora do Seminário (1930-1936). Em 1938 foi destinada à casa de Slonim. Chegada a 2ª. Guerra Mundial, a cidade foi tomada, primeiro pelos bolcheviques e depois pelos nazis, porém ela não mudou sua entrega e dedicação na obras de caridade e ao apostolado, trabalhando no hospital e hospedando na casa os perseguidos judeus.
     Casimira Wolowska nasceu em Lublin no dia 30 de setembro de 1879, última de oito filhos. Recebeu em sua família uma esmerada educação e aos 13 anos perdeu a mãe. Ingressou em novembro de 1900 na mencionada congregação religiosa, e começou o noviciado em 30 de junho de 1901, com o nome de Irmã Maria Marta de Jesus. Fez a primeira profissão em 8 de dezembro de 1902 e os votos perpétuos em 3 de julho de 1909. Religiosa dedicada e de boas qualidades, era jovem quando foi nomeada superiora de várias casas sucessivamente.
     Em 1919 organizou o orfanato de Maciejów para crianças polonesas, ucranianas e russas procedentes da Sibéria, e em seguida abriu para elas uma escola de instrução geral e profissional e uma escola pedagógica. Muito inteligente e preparada, buscava boas relações com ortodoxos e judeus. Em agosto de 1939 foi nomeada superiora da casa de Slonim e poucos dias depois eclodiu a II Guerra Mundial.
     Tendo a cidade sido tomada sucessivamente pelos bolcheviques e nazis, ela procurou organizar uma ajuda a todos: prisioneiros, perseguidos, famintos, etc. Foi-lhe dito que estava sendo vigiada e que se encontrava em uma lista muito perigosa. Teria podido fugir, mas preferiu manter-se em seu posto.

Fonte: “Año Cristiano” - AAVV, BAC, 2003

http://www.eltestigofiel.org/lectura/santoral.php?idu=4564

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